21 de mai. de 2010

O negrão do belo timbre.

"Da natureza, o homem perspicaz tirou o que há de melhor, 
para modelar seu corpo.
Não apenas de um único ser, mas de vários.
Alguns, viveram eternos anos para desenvolver suas mais fortes partes.
Outros enfrentaram as intempéries do clima, do gelo ao calor
Para possuir a flexibilidade e longevidade necessárias.
Há aquele que tem o breu da escuridão e a rigidez da rocha, para ser digno de ser parte do seu braço.
A mão do homem trabalha precisa e delicadamente para lhe dar a mão.
Pequenos detalhes fazem grandes diferenças.
Nuance, brilho, volume, timbre. Equilíbrio!!
Ninguém me ouve mais do que você.
Não existe nada em redor, quando escuto suas vozes.
Só você suporta as zilhões de repetições, sem reclamar.
O que mais poderia dizer, a não ser:
Obrigado meu amigo,
Meu violão!"



(texto de Renato Cezar)

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